A Dança do Ventre e Eu

Bom, hoje vou fugir um pouquinho do básico pra falar um pouquinho de mim.
Eu sei, não é tão interessante quanto maquiagem e esmaltes, mas o que escrevo sou eu.

O texto que vou publicar fala um poquinho da minha relação com a dança.

Bora conferir?

"Calma que essa relação não tem final triste em que todos ficam com os olhinhos lacrimejantes.

A minha relação com a dança começou numa tarde de verão, bem quente por sinal, quando resolvi assumir um novo desafio.

Desafio mesmo, porque eu era incapaz de fazer “dois pra lá dois pra cá” e nunca fui estimulada pela minha família para fazer dança.

Fui à academia, me inscrevi por três meses e comecei.

Foi um tormento:

1-   Não conseguia fazer nada direito

2-   Estava muito acima do meu peso (não que tenha emagrecido muito...)

3-   Tinha baixa auto-estima

Mas não me dei por vencida, depois que os três meses acabaram, renovei! A dança não ia me vencer!

E então veio a primeira apresentação e com ela a primeira roupa. Bordava loucamente como se não houvesse amanhã.  As madrugadas eram preenchidas por linha, agulha e miçangas.

Nada é tão gratificante quanto os aplausos ao final de uma apresentação e aquela sensação de que cada ensaio, cada rusga, cada erro, cada miçanga costurada, valeu a pena.

Como diz Lulu Sabongi (que agora é Lulu do Brasil) “A dança do ventre mexe com a fantasia e o emocional, estimulando o corpo e acabando com as inibições. Quem acha que tem o corpo feio, vai descobrir uma silhueta linda, num processo natural". E ela tem toda razão.

Aprendi que ser dançarina é muito mais que corpo. É alma. É deixar que a música se expresse através de você. É o olhar, a alegria e a doçura. É ter a leveza de uma borboleta e a sinuosidade de uma serpente. É encantar. É um novo aprendizado a cada dia."

E então é isso! rs.

Agora me contem que atividade vocês fazem hoje e que não acreditavam que seria possível um dia, ou algo que desejem fazer.

Beijinhos e até mais!