A História do Esmalte - Parte 2: Antigo Egito

As egípcias foram as primeiras mulheres a pintarem as unhas. Naquele tempo os esmaltes eram feitos de goma arábica (uma espécie de cola), clara de ovo, gelatina e cera de abelhas. A secagem da película que se formava na unha era lenta (com certeza não resistia ao teste do banheiro e muito menos ao do sono, Aline) e por conta disso acumulava poeira e acabava saindo com facilidade.

Apesar dos homens de hoje em dia não gostarem muito do preto nas nossas unhas, a cor principal utilizada naquela época era essa. A tonalidade era obtida através da henna e somente com o passar do tempo foi que o preto passou a ganhar tonalidades mais claras, até chegar ao marrom  bem clarinho.

Hoje, estamos caindo de amores pela onda nude que invadiu as passarelas e os vidrinhos. Passar nude nas unhas hoje em dia é chique, dá um ar de nobreza, de mulher fina e elegante, mas no Egito Antigo, esse tonalidade era usada para indicar que a classe social do mulheril não era das melhores. Ou seja, as cores dos esmaltes passaram a indicar a classe social do indivíduo: os tons claros eram usados por mulheres de classes mais baixas e os tons intensos, pela nobreza.

Cleópatra, que não tinha nada de boba e gostava de exclusividade, criou uma lei determinando que ela seria a única mulher autorizada a pintar as unhas de vermelho. Caso, alguma coleguinha desligada resolvesse pintar as garrinhas da mesma cor que a rainha seria sumariamente executada. Graças a Deus o ser humano não é eterno e hoje podemos usar o bom e velho vermelho sem medo de ser feliz. Depois da "CLéo", outra rainha também conhecida por sua beleza, a Nefertiti, pintava mãos e pés com a cor mais sexy de todos os tempos. Tanta rainha usando vermelho, fez com que o tom ganhasse ares glamourosos e permanecesse nesse status até hoje.

Se você quiser entrar no Túnel do Tempo e usar algumas cores inspiradas no Egito e sair por ai contanto a primeira parte da história, veja algumas sugestões de cores - (Todos nacionais pra facilitar...):

Fontes: Jogo das Princesas, TresJolies, Wikipédia